segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"Menos é sempre mais"

Por Jéssica Rayanne.

Como dizia Einstein, "a mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". Creio muito nisso! De fato o ser humano cresce, amadurece, desenvolve e cria novos pensamentos, novos jeitos, novas cores, à medida que se deixa encantar por páginas e páginas de um bom livro ou de cultura de todas as formas.

Com os meios tecnológicos cada vez mais avançados, a tendência é que as pessoas fiquem gradativamente mais distantes das outras e não dê para trocar informações com uma tela de computador, trocar experiências com um celular e nem entrosar com um fone de ouvido. Longe de mim dizer que a tecnologia foi ou é algo ruim. Apenas quero dizer que existe mais que isso, que podemos sim ter algo mais solido e tátil,  do que apenas o mundo virtual.

Cada vez mais as pessoas se individualizam e têm menos vontade de conversar. Estão se esquecendo dos bons modos, a simpatia e o carinho, e ficando só a pressa e o desespero para correr atrás de algo que nem elas mesmas sabem o que é.

Estive em uma palestra com uma figura interessante, o artista plástico, compositor e educador Carlos Barmak, onde esse foi o tema abordado _ o desejo de esconder-se do outro, de não dizer de verdade o que se pensa, de reprimir seus desejos ou muitas vezes nem pensar neles. Principalmente, o esquecimento do viver com tranquilidade. Como diz o velho ditado, “menos é sempre mais”, e é melhor estar em casa lendo um bom livro _ livro mesmo, papel impresso com palavras que podem mudar a sua vida, sua forma de pensar sobre as coisas, a sociedade, a vida _ do que apenas estar em um mundo virtual e sem vida!

Precisamos de mais tempo para lotar ainda mais uma agenda que já está mega cheia. É o momento de pararmos para refletir, para descansar dessa loucura toda, de sentar na varanda e dar literalmente um tempo do celular, da internet, da TV, para dessa forma fazermos como já dito por um dos filósofos mais brilhantes da historia. Pensar mais no outro, esquecer um pouco essa agenda, refletir sobre seu tempo e espaço...

Quando de fato começarmos a pensar mais no todo do que no individual, teremos mais, com certeza, muito mais!

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