quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"Sala de Imprensa" recebe quatro jornalistas formadas na Newton

Por João Vitor Cirilo e Raquel Durães.

Na última terça-feira (16), o campus Carlos Luz 800 do Centro Universitário Newton Paiva recebeu mais uma edição do “Sala de Imprensa”. As convidadas foram quatro jornalistas bem-sucedidas na mídia mineira, todas formadas na Newton. Flávia Scalzo e Raquel Rocha, repórteres da TV Record, a repórter Camila Leste, da TV Bandeirantes, e Raquel Romagna, chefe de rede/produtora da Rede Minas, contaram suas experiências e debateram temas relacionados à sua profissão.


Foto: Henrique Coutinho

Se as trajetórias das jornalistas são um pouco diferentes, uma coisa foi comum a todas. “A sorte foi fundamental”, diz Flávia Scalzo. Quando saiu da faculdade, a Record passava por uma transformação e abria vagas para novos funcionários. Era a oportunidade esperada pela repórter, que já tem seis anos de casa.

Hoje companheira de Flávia na TV Record, Raquel Rocha perdeu a conta de quantos currículos mandou ao longo do curso. Quando chamada para trabalhar em Governador Valadares, “nem lembrava que havia mandado currículo para lá”.

O papo sobre TV foi o destaque da noite, obviamente por ser o meio em que as convidadas mais têm contato. Raquel Romagna confessou que nunca teve como desejo aparecer na TV, e ressaltou o trabalho dos bastidores. “O glamour da TV só existe para quem está assistindo”, conta. Quando perguntadas sobre o que seria um fator diferencial para o profissional de TV, Romagna falou sobre proatividade e Camila Leste disse que é importante “escrever muito em poucas palavras”, ressaltando a importância da capacidade de síntese.

Nos dias atuais, o jornalismo policial ganha cada vez mais espaço. Então, o contato entre jornalistas e suspeitos de crimes se torna cada vez mais comum, como também é comum o desrespeito por parte de alguns profissionais. “É importante saber se impor, mas respeitar as pessoas é fundamental, sendo bandido ou não”, diz Camila.

Romagna falou de limites (Coloque limites na sua vida). Sobre os perigos da profissão, Raquel Rocha foi direta. “Se não vale a pena, não faça. A violência é muito grande e, infelizmente, a imprensa não é respeitada”. Ainda sobre o jornalismo policial, Raquel Romagna destacou o ganho de território por parte das mulheres. Entretanto, o machismo ainda existe em grande escala.

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